Aprendendo a viver
Meu nome é
Flavio, nasci no dia 03 de janeiro de 1998, em Ji-Paraná - RO,
moro com meu pai, minha mãe e meu irmão mais velho, o que me leva, obviamente,
a ser o caçula.
Como
toda criança, já aprontei um tantinho bom, aos dois anos fui viajar a passeio
para Belo Horizonte com minha família, mas estraguei a viagem deles, pois
chorei durante toda viagem e só parei quando voltamos para casa. Não me lembro
das travessuras quando tinha entre quatro e dez anos, mas não esqueço da vez
que saí com meu irmão e meu primo para caçar tatu, só que nós entramos muito na mata e logo voltamos
arrebentando cipó e tudo que tinha pela frente, no peito, pois tínhamos visto
uma cobra, apesar de só termos visto, quando estávamos correndo parecia que a
bendita estava atrás de nós.
Por volta dos onze anos, eu tentei
correr da minha mãe porque que eu estava perturbando um menino que estava de
visita lá em casa, depois de ela falar umas duas vezes para eu parar, ela veio
com um chinelo pra me bater, mas eu corri e quando fui passar na cerca de arame
farpado, ela me pegou pela orelha e foi me batendo até em casa, depois da surra
eu tratei de deixar o menino bem quieto.
Agora que já estou mais velho, gosto
de jogar bola e parei com aquelas brincadeiras de antes. Há um tempo atrás eu
peguei dois pares de luva, um par para mim outro para o meu irmão, e começamos
a brincar de boxe, mas não foi uma ideia muito boa, pois eu acabei caindo com
uma porrada que levei no rosto e depois daquilo fui dormir e, para minha sorte,
meu olho não ficou roxo, pois eu tinha aula no outro dia.
Hoje eu estudo na escola
Irineu Antônio Dresch, estou mais responsável, ajudo minha família e parei de
aprontar, porém ainda faço algumas brincadeiras.
F. S. C.
A gente cresce e as brincadeiras mudam também, não é mesmo? Parabéns pela história!
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