sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Histórias de Vida



Destino traçado

   Meus avós paternos vieram para Rondônia em busca de uma vida melhor, foram morar na linha 98, área rural de Ji-Paraná, próximo ao sítio onde minha mãe morava, daí o destino fez sua parte unindo meu pai à minha mãe.
   Meus pais se conheceram e em seguida, papai pediu mamãe em casamento para meu avô, que não gostou muito, porém aceitou. No dia 17 de março de 1995, eles se casaram, três anos depois eu nasci, pesei 3.150 kg, medi 48cm. Foi uma gravidez tranquila.
   Minha mãe queria que meu nome fosse Michelly e meu pai Juliana, mas já que não decidiam, meu bisavô escolheu Eunice, pois é um nome bíblico e significa ''abençoada por Deus''.
   Fui crescendo e me tornando uma garota muito sapeca, contudo nada grave.        Minha maior arte foi quando eu quebrei meu braço na tirolesa, que ficava há dois metros do chão, quando ia chegando ao ponto final, que era um pé de manga, não dei conta de parar e além de bater o rosto na árvore, quebrei meu braço esquerdo na raiz da árvore. Gostava de brincar de amarelinha, boneca e casinha, mas não tinha ninguém para brincar comigo, queria ter muito um irmão.
   Quando eu tinha três anos, minha mãe resolveu engravidar  novamente e dessa vez foi um menino. Marcos Henrique nasceu com muita saúde, porém minha mãe sofreu mais, pois fez laqueadura.
   Eu e meu irmão já aprontamos muito, como por exemplo, passar trote, tocar as campainhas das casas e sair correndo, assustar os outros...
   Em 2004, comecei a estudar, já sabia ler e escrever, pois a patroa do meu pai era professora e me ensinou, ela é uma pessoa muito especial para mim.
  Na escola eu não conhecia ninguém, mas com o tempo fui fazendo amizades, minhas melhores amigas hoje são a Aline e a Natalha.
   Na primeira série eu estudei na cidade, área urbana, era muito bom, que saudades...
   Uma pessoa muito importante para mim era minha bisavó Celina, ela foi uma pessoa muito querida, humilde, não só para mim, mas para todos, ajudava a todos, porém no ano de 2010 ela nos deixou, faleceu de AVC (Acidente Vascular Cerebral), foi um dia muito triste, chorei muito.
   Quando tinha 12 anos, já me sentia independente, entretanto minha mãe me explicou que eu seria independente só quando eu saísse de casa e ganhasse meu próprio dinheiro.Quando estou sozinha, gosto de ler romances e jogar videogame com meu irmão.
   Hoje tenho 14 anos, sou muito feliz com minha família, estou cursando o 9° ano na escola Irineu Antônio Dresch, nunca reprovei e vou me esforçar para continuar assim.
   Gosto muito de jogar vôlei e futsal, não sou a melhor jogadora, mas mesmo assim eu gosto muito de esportes, quero ser advogada ou médica veterinária.

                        E. P. F.

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