Destino traçado
Meus
avós paternos vieram para Rondônia em busca de uma vida melhor, foram morar na
linha 98, área rural de Ji-Paraná, próximo ao sítio onde minha mãe morava, daí
o destino fez sua parte unindo meu pai à minha mãe.
Meus
pais se conheceram e em seguida, papai pediu mamãe em casamento para meu avô,
que não gostou muito, porém aceitou. No dia 17 de março de 1995, eles se
casaram, três anos depois eu nasci, pesei 3.150 kg, medi 48cm. Foi uma gravidez
tranquila.
Minha
mãe queria que meu nome fosse Michelly e meu pai Juliana, mas já que não
decidiam, meu bisavô escolheu Eunice, pois é um nome bíblico e significa
''abençoada por Deus''.
Fui
crescendo e me tornando uma garota muito sapeca, contudo nada grave. Minha maior arte foi quando eu quebrei
meu braço na tirolesa, que ficava há dois metros do chão, quando ia chegando ao
ponto final, que era um pé de manga, não dei conta de parar e além de bater o
rosto na árvore, quebrei meu braço esquerdo na raiz da árvore. Gostava de
brincar de amarelinha, boneca e casinha, mas não tinha ninguém para brincar
comigo, queria ter muito um irmão.
Quando
eu tinha três anos, minha mãe resolveu engravidar novamente e dessa vez foi um menino. Marcos
Henrique nasceu com muita saúde, porém minha mãe sofreu mais, pois fez
laqueadura.
Eu
e meu irmão já aprontamos muito, como por exemplo, passar trote, tocar as
campainhas das casas e sair correndo, assustar os outros...
Em
2004, comecei a estudar, já sabia ler e escrever, pois a patroa do meu pai era
professora e me ensinou, ela é uma pessoa muito especial para mim.
Na
escola eu não conhecia ninguém, mas com o tempo fui fazendo amizades, minhas
melhores amigas hoje são a Aline e a Natalha.
Na
primeira série eu estudei na cidade, área urbana, era muito bom, que
saudades...
Uma
pessoa muito importante para mim era minha bisavó Celina, ela foi uma pessoa
muito querida, humilde, não só para mim, mas para todos, ajudava a todos, porém
no ano de 2010 ela nos deixou, faleceu de AVC (Acidente Vascular Cerebral), foi
um dia muito triste, chorei muito.
Quando
tinha 12 anos, já me sentia independente, entretanto minha mãe me explicou que
eu seria independente só quando eu saísse de casa e ganhasse meu próprio
dinheiro.Quando estou sozinha,
gosto de ler romances e jogar videogame com meu irmão.
Hoje
tenho 14 anos, sou muito feliz com minha família, estou cursando o 9° ano na
escola Irineu Antônio Dresch, nunca reprovei e vou me esforçar para continuar
assim.
Gosto
muito de jogar vôlei e futsal, não sou a melhor jogadora, mas mesmo assim eu
gosto muito de esportes, quero ser advogada ou médica veterinária.
E. P. F.
Tenha mais cuidado para não se machucar tanto. Parabéns pela história!
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