sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Histórias de Vida



Boa Infância

            Hoje no dia 02-10-2012, estou aqui para relatar pouco da historia de minha vida. Dois anos depois que meus pais se casaram, tiveram meu irmão Fábio, depois de 11 anos eu nasci, linda e cheia de vida, um ano depois minha teve minha irmã Josiane.
Meu pai chama-se NILSON, minha mãe, SIDNÉIA, eu sou Aline, tenho 14 anos, nasci dia 11-10-1998. Eu sempre gostei de brincar principalmente de esconde-esconde e pega-pega, quando era criança, era muito arteira. Lembro-me de um dia ter pegado a rede de dormir e colocado um punho no prego e o outro na máquina de costura, sentei numa ponta e a minha irmã na outra, a máquina de costura caiu no pé da minha irmã e, no baque, quebrou. Neste dia meu pai estava para Colatina-ES visitando seus parentes, quando ele recebeu a notícia ficou todo apavorado, queria até vir embora, mas minha mãe disse que ela já estava bem.
Quando eu tinha 10 anos, fiquei agarrada numa cerca elétrica, isso aconteceu porque eu e minha amiga Natalha estávamos brincando de futebol e a bola atravessou a cerca que estava ligada, mas eu não sabia, pois o dono do sítio havia dito que só tinha choque até a ponte, depois da ponte não tinha choque, entretanto não era verdade e eu fique grudada na cerca até desligarem e me soltarem, meus pais ficaram com medo de ter acontecido algo de grave, mas graças a Deus não foi nada, apenas um susto.
            Hoje, com 14 anos, vejo minhas fotos e fico pensando como eu era diferente, eu me lembro de quando estudava na 5º série, eu fiz tanta raiva na minha professora, pois ela não gostava que as meninas passassem batom forte, pois ainda éramos crianças e para pirraçar, eu e minhas amigas passávamos bem forte. Quanta bobeira!
Hoje estou no 9º ano, gosto de todos que estão ao meu lado. Eu admiro minha mãe e meu pai por que eles são vitoriosos, nas minhas horas vagas gosto de ficar com pessoas que eu gosto e ouvir músicas, esse ano talvez seja o último ano nesta escola, porque vou para o Ensino Médio. Pretendo passar direto, sem recuperação e seguir a vida em frente.

A. A. L. K.

Histórias de Vida



Tristezas e alegrias

Tudo começou quando meus pais se conheceram no grupo de jovens em 1.991, na Igreja. Em 1.992 namoraram e ficaram noivos e em 22 de maio de 1.993, se casaram na igreja Santo Antônio, em Sinop - MT. Cinco anos depois eles tiveram a primeira filha, eu, Ana Caroline, no dia 03 de abril de 1.998, às 18h30min, no Hospital e Maternidade Dois Pinheiros em Sinop - MT. Quando eu tinha apenas seis meses, meus pais se mudaram para Ji-Paraná – RO. E foi nesta cidade que eles tiveram a minha irmã, Ana Paula, no dia 10 de outubro de 2.000.
Eu entrei na escola com três anos, no Jardim I, na escola O Pequeno Príncipe, e lá fiquei até a 1º série. Com quatro anos eu entrei na natação na AABB. Da 2º série ao 7º ano, estudei no Colégio Adventista.
A primeira vez que eu fui à praia foi em 1.999. Depois que saíamos da praia, íamos sempre para Sinop visitar meus parentes. Eu não me lembro bem, quem contou foi meu pai.
Uma das férias, que eu lembro bem, foi em Salvador - BA, em 2.005, quando eu tinha sete anos. Eu e meu pai subimos numa cachoeira e eu quis pular de lá de cima, meu pai autorizou, mas pediu que eu pulasse somente onde o guia mandasse. Assim foi feito, pulei no lugar que ele havia mandado, era um poço e toquei os meus pés lá no fundo.
Em 03 de janeiro de 2.007, eu tinha dez anos, quando voltávamos de Sinop - MT, perto da cidade de Pontes e Lacerda - MT, minha irmã pediu para uma amiga da família, que viajava conosco, colocar uma toalha na janela para tapar do sol, mas minha irmã não quis subir o vidro para fixar a toalha, então, como a mãe tinha o controle das quatro janelas, ela subiu o vidro, enquanto isso minha irmã se escondeu atrás do banco do motorista, e a mãe perdeu o controle do carro. Meu pai, que estava tirando um cochilo no banco do carona, acordou assustado e tentou colocar o carro de volta na pista, mas tudo foi em vão. O carro capotou, deu várias rodadas na pista e, em uma dessas rodadas, eu saí do carro e fui parar no meio fio, e a Landa, a amiga da família, também saiu do carro e ficou, mais ou menos, a dez metros de distância de onde o carro parou. Eu tentava me levantar, mas não conseguia, pois meu braço direito estava quebrado e cortado, minhas costas estavam queimadas por causa do asfalto, o canto da minha boca estava aberto. Minha irmã, quando saiu do carro, ficou desesperada ao ver como eu estava. Meu pai ficou com dor no pescoço.  Minha mãe ficou com um roxo perto do peito por causa do cinto que usava e minha irmã não sofreu nada, graças a Deus nenhum de nós teve ferimento grave. Fomos socorridos por uma família que passava por lá e levados para um hospital. Fizeram todos os procedimentos e ficamos todos bem.
Em 23 de abril de 2.011 nos mudamos para Curitiba-PR, pois meu pai já estava lá havia quatro meses, a trabalho, estudei o 8º ano no Colégio Homero Baptista de Barros. Visitei bastantes pontos turísticos, tirei muitas fotos, fiz bastantes amizades.
Uma história que eu nunca vou esquecer aconteceu no dia 16 de outubro de 2.011. Eu fui com o meu pai e minha irmã a uma feira de filhotes de cachorro, ouvi e vi um cachorrinho que não parava de chorar. Cheguei perto da tenda, fiquei observando por um bom tempo, até que o veterinário me chamou e contou a história daquele pequeno animal, era uma cadela, que fora jogada no quintal do veterinário, ele já tinha dois cachorros grandes, eu fiquei com dó dela, ele falou que o animal estava sendo doado, fui até meu pai e pedi para ele me deixar levá-la. O meu pai autorizou, porém havia um detalhe, eu tinha que convencer a minha mãe, pois ela não gostava de cachorros. Chegamos em casa com a cachorrinha, a mãe deixou ficar com ela, mas falou que ela não encostaria na cadela, quinze minutos depois lá estava minha mãe com a cadela no colo. Eu a batizei de Nina, pois é a abreviação de menina, como ela era chamada pelo veterinário.
Em dezembro de 2.011, voltamos para Ji-Paraná, pois o trabalho do pai não dera certo. Fomos morar na chácara, pois a casa da cidade estava alugada. Comecei a estudar na escola Irineu Antônio Dresch no 9º ano. 
No 1º semestre de 2.012, eu e minha irmã, fizemos uma aula de violão na Fundação Cultural Walter Bartolo. Mas não gostei muito, o professor faltava demais e depois parou de nos dar aula.
No dia 03 de abril de 2.012, foi meu 14º aniversário, para comemorá-lo  decidi fazer uma festa do pijama com minha amigas da escola. A mãe fez pastel, comemos enquanto assistíamos ao filme. No almoço comemos lasanha e à tarde, bolo. Foi um dia muito bom.
No dia 28 de janeiro de 2.012, uma amiga da minha mãe nos deu duas cadelas Basse: a Lola e a Preta. A Lola era mãe da Preta, infelizmente no dia das mães a Lola morreu. E no dia 09 de abril de 2.012 a Preta deu cria a cinco filhotes, que nós demos os nomes de: Belinha, Magali, Marley, Lili, Luck.
No dia 10 de agosto de 2.012 a mãe encontrou o Pitoco e no mesmo dia a minha amiga trouxe a Mileide. No dia seguinte, eu, minha amiga e minha irmã, fomos na mata, que fica quase em frente à chácara, para pegarmos a Pitucha. 
No dia 15 de julho de 2.012 eu fiz uma prova para o SENAI, mas achei que havia ido mal, porém acertei 17 questões de 30. E fui classificada. Atualmente estou estudando também no SENAI, faço o curso de Assistente de Produção, na turma 3.818.
Pretendo fazer faculdade em Curitiba – PR na UFPR (Universidade Federal do Paraná). Mas ainda não sei qual vai ser a minha futura profissão.

 A. C. B. S.

Histórias de Vida



Vida minha
                       
   Meu nome é Ângela, nasci no dia 26/06/98, sou filha de Rinaldo e Maria do Socorro, meus pais já se conheciam desde criança, mas só se conheceram melhor quando minha mãe começou a frequentar a igreja aonde meu pai ia. Começaram a namorar e se casaram no dia 14/09/90, eles tiveram três filhos: Angélica que é a mais velha, Jorge e eu, a caçula.
   No começo do casamento meus pais foram morar na casa de meus avós paternos, ficaram lá um mês e depois construíram uma casa. Meu pai trabalhava de pedreiro e estudava à noite, minha mãe parou de estudar quando estava na 4ª série, pois tinha que ajudar meu avô na roça.
   A minha infância foi muito boa, brincava bastante com meus irmãos de pega-pega, esconde-esconde e a minha brincadeira favorita era andar de bicicleta, mas como na vida há  também momentos tristes, sofri muito quando minha avó materna faleceu, eu era muito, pequena, mas lembro muito bem dela, ainda sinto muita falta da minha avó.
    Outra fase marcante na minha vida foi quando eu entrei na escola, tinha sete anos, estudei a 1ª série na escola Nova Conquista, depois fui para a escola Professor Irineu Antônio Dresch, onde estou até hoje.
    Já com oito anos fiz minha primeira viagem para fora de Rondônia, fui para Santa Catarina passear na casa de meus tios. Eu conheci o mar e a cidade de Aparecida do Norte, foi uma experiência única.
   Outro acontecimento que marcou a minha vida foi quando eu quebrei o braço, estava ajudando minha tia a recolher roupa do varal, eu estava em cima de um banco e ele virou, bati o braço na raiz da árvore, me levaram rapidamente para o hospital, fiquei internada por três dias.
    Sempre gostei de subir em árvore, brincar de casinha com minhas primas, jogar bola, fazer coisas assustadoras, fui e sou uma menina bagunceira.
    A minha adolescência está sendo muito legal, faço coisas agora que não fazia antigamente como passar esmalte, me arrumar mais na hora de sair. Eu  acho que a adolescência me mudou muito, pois todo mundo fala que quando eu entrei na escola, eu era muito tímida e agora me acham muito extrovertida. Tento curtir a minha vida o máximo possível, pois ela foi o maior presente que Deus me deu.

A. C. G.

Hiatórias de Vida





Infância roubada

Sou Cleiton, tenho 18 anos, moro no sítio, linha 128, perto da escola Polo Irineu Antônio Dresch.
Quando pequeno, eu era muito bagunceiro, fazia muita bagunça e sempre apanhava, quando tinha dois anos de idade, meu irmão kevison nasceu, três anos se passaram e minha irmã também nasceu.
Eu maltratava muito meus irmãos quando minha mãe saia e me deixava tomando conta deles. Uma vez peguei meu irmão pelo pé e joguei-o de cima do sofá, batia e brigava com a minha irmã, procurava encrenca com todo mundo, essas são algumas  das artes que eu aprontava.
Os anos passaram, aos oito anos viajei com minha mãe para Goiânia para fazer uma cirurgia das vistas, essa cirurgia era urgente. Ficamos na casa da minha tia por três anos para fazer o tratamento, tudo correu muito bem e a cirurgia foi excelente.
Quando o tratamento acabou, voltamos para casa, eu sentia muita saudade de todos os meus parentes que aqui ficaram, principalmente dos meus irmãos, porém, no período que ficamos fora, muitas coisas aconteceram, pessoas que gostam de “conversar fiado”, andaram falando mal da minha mãe para o meu pai, inventaram muitas fofocas e, por isso, meu pai se separou de minha mãe.
Com a separação, meu pai foi para Espanha trabalhar, ficou cinco anos fora do Brasil. Nesses anos que meu pai passou fora, eu e meus irmãos continuamos morando com minha mãe, durante esse tempo minha mãe passou muita raiva conosco, porque não a obedecíamos, depois que ele voltou da Espanha, minha mãe nos entregou para ele e fomos morar no sítio, meu irmão, depois de dois anos, não aguentou mais o serviço que era pesado e voltou para a cidade indo morar com a mãe.
Eu estou aqui até hoje, aguentando as broncas do meu pai, mas sei que aqui é o melhor lugar para morar, sei que se eu for para a cidade vou sofrer mais do que no sítio e posso virar até uma pessoa sem caráter. Continuo estudando a fim de ter um futuro melhor.

C. E. A. S.